Ah, quanto pesa o peso de te ver
Na alegria das manhãs que a feira faz viver
Passageiros, viajantes que te querem conhecer
Na tristeza das histórias de teus filhos juvenis
Habitando tuas sarjetas, papelões e chafariz
Tens os frutos, tens os peixes, que a madre sempre quis
Dar aqueles que do parto dessa vida fez nascer
Esse fruto da Amazônia que famílias faz manter
Nunca alcança a velha mesa da mãe pobre e infeliz
Ah, quanto pesa.
Tu que és belo entre os retratos dessa pátria varonil
Contador de tuas histórias, dentre tantas, tantas de mil
Tens do boto, curupira, do turista, do malandro que sumiu
Muitos sabem tuas dores noutros cantos do Brasil
Mas se faz a vista grossa, ninguém sabe, ninguém viu
Tu não vales quanto pesa, porque pesas muito mais
Pesas mais que um bom ângulo, pesas mais que teus vitrais
Ah, quanto pesa
Ah, quanto pesa o peso de te ver
Tua imagem verdadeira, só os sensíveis podem ver
Clama, agora Ver-O-Peso, diz das dores que tu tens
Dobra agora os teus joelhos, diz tuas prece, teus améns
Chama logo Jesus Cristo, com certeza ele já vem
Entrega a ele todo peso, pois fará todos saber
O quanto é leve ver-o-peso de te ver
2 comentários:
bem-vindo ao mundo dos flogs, meu amigo, meu quase-primo, meu pastor!!
parabéns pelas primeiras postagens, e em especial pelo poema sobre o ver-o-peso. é isso aí, "meu gagoto!", eu sempre soube q vc tinha futuro!!! =D hhehehee...
te amo, cara.
bom te ver por aqui também.
um grande abraço do teu mano distante.
Oi, Lindo.
Olha eu aki visitando seu bloguinho.
Linda poesia, hein, meu bem. Principalmente porque lembra tanto da nossa linda cidade.
Será que dá pra sair uma da Portinha. Desafio!!!
Amo você!
Ah... e escreve uma pra mim também. (hehe) Pode ser cômica, não tem problema.
Beijos D+, meu crido.
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