terça-feira, 26 de junho de 2007

Ver-o-Peso de te ver


Ah, quanto pesa o peso de te ver

Na alegria das manhãs que a feira faz viver

Passageiros, viajantes que te querem conhecer

Na tristeza das histórias de teus filhos juvenis

Habitando tuas sarjetas, papelões e chafariz

Tens os frutos, tens os peixes, que a madre sempre quis

Dar aqueles que do parto dessa vida fez nascer

Esse fruto da Amazônia que famílias faz manter

Nunca alcança a velha mesa da mãe pobre e infeliz

Ah, quanto pesa.


Ah, quanto pesa o peso de te ver

Tu que és belo entre os retratos dessa pátria varonil

Contador de tuas histórias, dentre tantas, tantas de mil

Tens do boto, curupira, do turista, do malandro que sumiu

Muitos sabem tuas dores noutros cantos do Brasil

Mas se faz a vista grossa, ninguém sabe, ninguém viu

Tu não vales quanto pesa, porque pesas muito mais

Pesas mais que um bom ângulo, pesas mais que teus vitrais

Ah, quanto pesa

Ah, quanto pesa o peso de te ver

Tua imagem verdadeira, só os sensíveis podem ver

Clama, agora Ver-O-Peso, diz das dores que tu tens

Dobra agora os teus joelhos, diz tuas prece, teus améns

Chama logo Jesus Cristo, com certeza ele já vem

Entrega a ele todo peso, pois fará todos saber

O quanto é leve ver-o-peso de te ver

2 comentários:

semeador disse...

bem-vindo ao mundo dos flogs, meu amigo, meu quase-primo, meu pastor!!

parabéns pelas primeiras postagens, e em especial pelo poema sobre o ver-o-peso. é isso aí, "meu gagoto!", eu sempre soube q vc tinha futuro!!! =D hhehehee...

te amo, cara.
bom te ver por aqui também.
um grande abraço do teu mano distante.

Anônimo disse...

Oi, Lindo.
Olha eu aki visitando seu bloguinho.
Linda poesia, hein, meu bem. Principalmente porque lembra tanto da nossa linda cidade.
Será que dá pra sair uma da Portinha. Desafio!!!
Amo você!
Ah... e escreve uma pra mim também. (hehe) Pode ser cômica, não tem problema.
Beijos D+, meu crido.