terça-feira, 23 de setembro de 2008

Por que será?

Por que será que políticos mentem?
Será por que eles não mais se sentem?
Ou será que acham que tem poder?
Ou acreditam que podem ter?


Qual é a causa de tal burrice?
De achar que enganam com suas tolices?
Pensar que podem o amanhã fazer
Com as arrogâncias do prometer

Talvez não saibam o que já se disse
Que jurar falso é idiotice
Pois nenhum passo se pode andar
Se do alto Céu não o autorizar

Melhor seria dizer verdades
Pois não trariam pra si maldades
Que a própria língua os fará sofrer
Na vil ganância, de mais se ter

Ah se soubessem que Deus exalta
Ao que a verdade nunca lhe falta
Ao que sincero tornou-se honroso
Esse, inda que perca é vitorioso

Grito de liberdade

Feliz aquele que não é budista
Sem ser católico, nem kardecista
Que não quis ser mais um evangélico
Nem um agnóstico, ateu, ascético

Bem-aventurado quem não tem ismos
Quem foi liberto desses abismos
Que por seus medos se viu prender
Criou coragem de livre ser

Eis maior grito de liberdade
Quando uma alma na humanidade
Abre seus olhos para enxergar
Toda a verdade que Deus mostrar

Que só em Cristo haverá libertos
De corpo, alma, de peito abertos
Pra ver a vida como ela é
E seguir pisando, de fé em fé

Quem entende isso já virou gente
Anda em descanso, segue contente
Tem vida simples, cheia de amor
Sorri com o riso, chora com a dor

Lança sementes, vai semeando
Grãos que ao morrerem vão germinando
Mais vidas novas ao amanhecer
Que pelo Espírito hão de crescer

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fazer poemas

Queria apender a fazer poemas
Brincar com palavras, sonhar com temas
Tecer idéias, rimar dilemas
Dizer verdades, sem ter problemas
Usar mil verbos, sentir, dizer

Mas como posso fazer poemas
Se poesias não são emblemas
E, muito menos, porções de esquemas?
Senão a alma narrando as cenas
Na estranha estrada de se viver

Queria aprender a fazer poemas!



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O simples e o complexo


O simples é o que mais se busca
quando a complexidade ofusca
a simplicidade do simplesmente ser

O complexo é a arrogância do simples envaidecido
com a beleza de um dia ter sido
tão belo por simples ser