quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A Verdade que É

O que é a verdade ?
Pergunta o "senhor"
Que acredita deter
Em suas mãos o poder
De prender e soltar
De exaltar e humilhar
Quem parece menor
Por estar bem pior
Impotente a quem ver
Com a arrogancia no ser
Pois assim não verá
Nem jamais saberá
Que a Verdade Real
Fica muda ao sinal
De soberba no ar
Nesse casso, um olhar
Fala mais que dizer
Que explicar pra entender
O que só se vê pela fé
Pois a verdade, simplesmente o É

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Por que será?

Por que será que políticos mentem?
Será por que eles não mais se sentem?
Ou será que acham que tem poder?
Ou acreditam que podem ter?


Qual é a causa de tal burrice?
De achar que enganam com suas tolices?
Pensar que podem o amanhã fazer
Com as arrogâncias do prometer

Talvez não saibam o que já se disse
Que jurar falso é idiotice
Pois nenhum passo se pode andar
Se do alto Céu não o autorizar

Melhor seria dizer verdades
Pois não trariam pra si maldades
Que a própria língua os fará sofrer
Na vil ganância, de mais se ter

Ah se soubessem que Deus exalta
Ao que a verdade nunca lhe falta
Ao que sincero tornou-se honroso
Esse, inda que perca é vitorioso

Grito de liberdade

Feliz aquele que não é budista
Sem ser católico, nem kardecista
Que não quis ser mais um evangélico
Nem um agnóstico, ateu, ascético

Bem-aventurado quem não tem ismos
Quem foi liberto desses abismos
Que por seus medos se viu prender
Criou coragem de livre ser

Eis maior grito de liberdade
Quando uma alma na humanidade
Abre seus olhos para enxergar
Toda a verdade que Deus mostrar

Que só em Cristo haverá libertos
De corpo, alma, de peito abertos
Pra ver a vida como ela é
E seguir pisando, de fé em fé

Quem entende isso já virou gente
Anda em descanso, segue contente
Tem vida simples, cheia de amor
Sorri com o riso, chora com a dor

Lança sementes, vai semeando
Grãos que ao morrerem vão germinando
Mais vidas novas ao amanhecer
Que pelo Espírito hão de crescer

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fazer poemas

Queria apender a fazer poemas
Brincar com palavras, sonhar com temas
Tecer idéias, rimar dilemas
Dizer verdades, sem ter problemas
Usar mil verbos, sentir, dizer

Mas como posso fazer poemas
Se poesias não são emblemas
E, muito menos, porções de esquemas?
Senão a alma narrando as cenas
Na estranha estrada de se viver

Queria aprender a fazer poemas!



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O simples e o complexo


O simples é o que mais se busca
quando a complexidade ofusca
a simplicidade do simplesmente ser

O complexo é a arrogância do simples envaidecido
com a beleza de um dia ter sido
tão belo por simples ser

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Agraciado

Gostaria de não pecar, mas peco
Gostaria de só fazer o bem,
Mas há um mal pulsante em mim
Traiçoeiro, dominante,
Que me faz dos pés errante
Desse mal, não vejo o fim
Quem consegue me livrar
Dessa morte de matar?
Não me quero mais assim!
Minha força se esgotou
E o mal continuou
Mais intenso para mim
Só me resta perguntar
Quem consegue me livrar

Dessa morte de matar?
Se houver alguém assim
Tão capaz de me ajudar

Tão disposto a se entregar
Sem de mim nada querer
Pois não tenho a oferecer
Nada que se encontre em mim
Porque pródigo me achei
Miserável é só o que sei
Se meu tudo já gastei
Só me resta perguntar
Quem consegue me livrar
Dessa morte de matar?
Hoje pude agradecer
Pois alguém que me encontrou
Ele mesmo se entregou
Tudo consumado está
Meu trabalho é descansar
Dessa luta de lutar
Desistir de me salvar
Resta apenas confiar
Receber e desfrutar
Desse amor que veio, enfim
Me trazer imensa paz
De uma graça que me faz
Simplesmente adorador
Que não para de dizer:
Obrigado meu Senhor!
Porque este teu filho,
Estava perdido e foi achado
Estava morto e reviveu
Eu aceito teu perdão.
No qual ouso perguntar:
Onde, oh morte de matar,
Está o teu aguilhão?

Em parceria com Paulo, Marcos Venancio

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Fruto

Frutos só podem brotar,
Do galho que nEle estiver.
Pois nada se pode trazer,
Daquilo que nunca se foi.
Nem jamais se verá germinar,
Frutos de quem não quer ser.
Cardos e abrolhos serão,
Mostra do ramo que é mau.
Vida e paz nascerão,
Do galho que for natural.
Na própria estação se verá
A prova que o fogo trará
Essência daquele creu,
Aparência de quem não se deu
Daquele que vive de Deus,
Pra quem do Eu, se viveu.