terça-feira, 23 de setembro de 2008

Grito de liberdade

Feliz aquele que não é budista
Sem ser católico, nem kardecista
Que não quis ser mais um evangélico
Nem um agnóstico, ateu, ascético

Bem-aventurado quem não tem ismos
Quem foi liberto desses abismos
Que por seus medos se viu prender
Criou coragem de livre ser

Eis maior grito de liberdade
Quando uma alma na humanidade
Abre seus olhos para enxergar
Toda a verdade que Deus mostrar

Que só em Cristo haverá libertos
De corpo, alma, de peito abertos
Pra ver a vida como ela é
E seguir pisando, de fé em fé

Quem entende isso já virou gente
Anda em descanso, segue contente
Tem vida simples, cheia de amor
Sorri com o riso, chora com a dor

Lança sementes, vai semeando
Grãos que ao morrerem vão germinando
Mais vidas novas ao amanhecer
Que pelo Espírito hão de crescer