Oh! Quão bela é a grande orquestra Encantada, magistral Ilumina a grande festa Um maestro, um sinal A platéia vê estática O balé, o revoar Da batuta, vara mágica Que divina, determina Haja som! Silenciar!
Salve, salve a linda orquestra Ela é paz e força, é o brio De acordes e compassos Emoções e arrepio Harmoniza entre espaços Pensamentos, sensações Ver a orquestra é ver poesia É dizer na melodia Hajam pausas e canções.
Ei-lo ali, incólume, Solitário, no alto monte Anfitrião e Sentinela Incolor, sem aquarela Das visões é a mais bela Ei-lo ali, em sabão Concentrado em sua missão Sem dizer uma palavra Vai deixando seu alerta As pedras clamarão
Ei-lo ali, agora brilha Entre as sete é maravilha Da moderna geração Que verá nele o Brasil E o Brasil? Como o verão?
Ei-lo ali, testemunha De tudo que passa Do Amor, da desgraça Do bem e do mal Um Juiz no apito final Ei-lo ali, pensativo É estátua é lembrança Braço aberto, esperança Sempre ali, em seu lugar Aguardando alguém chegar
Ei-lo ali, consciente Dessa fama, dessa gente De olhar fascinado Por sua glória, esplendor Que o enxergam, mas não ouvem A mensagem da paisagem: "Não para mim, não para mim. Olhem pra Cristo, o Senhor!"